sábado, 22 de abril de 2017

Flor do querer


A flor do meu querer 
Anda desbotada
Sem ânimo para viver
Assim desacreditada

Caso não venha a se alimentar 
Perecerá sem mesmo florescer
Dado o tempo sem cuidar
Devorada pelo esquecer

Sina de ser açoitada 
Forte sol a lhe aquecer 
Folhagem despedaçada 
Restou quase esmaecer 

Mais um dia a apagar
Tudo o que se remoer
Flor fosse resignar 
Fim indigno há de ter

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