segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Aplicativos aplicados


O bendito celular
Vulgo smartphone
É um tipo de canivete-suíço
Com seu acesso à Internet
E zilhões de aplicativos

Tem de tudo um muito
Pago, gratuito
Joguinhos, redes sociais
E uma miríade de trecos
Que só ajudam a entupir
A memória do aparelho
Torrar bateria
E consumir nosso tempo

Instale isso instale aquilo
Siga a última moda
Em outro caso
Você vai ficar de fora
De saber da vida alheia 

Quando estão os aplicativos todos ativos
É uma bela sinfonia
De barulho, tremedeira e tela piscando

Quem não tem família
Nem bicho de estimação
Vai cuidar do celular 

Tem até hora para comer
Várias vezes ao dia
Para a minha surpresa
Acabou a bateria 

É de dia é de noite e também de madrugada
Com a cara enfiada
No danado do aparelho
Faça chuva, sol ou neve

Logo logo já o bendito
Encontra-se obsoleto
Lá se vai mais um dinheiro
Para um novo aparelho
E começa tudo novamente

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