terça-feira, 20 de junho de 2017

Prosa a um poeta

De ofício, fazendo dos versos o ganha pão ou amador, ao vir a inspiração, une palavras com delicadeza e afinco. Passa horas ou dias num risca e rabisca ou em instantes conclui um poema. Conhece métrica e modalidades das mais distintas, do haicai ao soneto, trova, cordel, verso decassílabo ou alexandrino. Bebe na fonte dos grandes nomes antigos ou inova em estética e sonoridades. Gosta de ler e ser lido, para ter rico vernáculo, dedica-se tempo a buscar novas inspirações, da natureza ao abstrato, da ficção ao fato. Leva alegria mas também reflexão, desperta paixões ou levanta questões ao público que o aprecia. Oh poeta, que da humanidade seria sem a sua poesia!

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