Aldravia fúnebre
Jaz
Nesta
Cova
Um
Querido
Ente
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
O medo e o futuro
O futuro do medo
É proibido pensar
Cuidado com quem
Você vai desagradar
X contra y
Y contra x
X contra x
Y contra y
O que você defende
De quem você se defende
O medo do futuro
Cuidado ao sair de casa
Agradar a todos
Anular a si mesmo
Não seja você
Faça o que eu digo
O medo do medo
Do futuro do futuro
Do medo futuro
Do futuro medo
Não desagrade
Aos novos donos da situação
Suplantam os antigos
Ditando o que ser
Jogo de interesse
Sua vida está em risco
Servir a vários senhores
A César o que é de César
Um mundo desvirtuado
Sem rosto sem nome
Sem rumo sem mundo
Restará o que
Apenas o medo
Apenas o futuro
Apenas a situação
Apenas o interesse
O futuro do medo
É proibido pensar
Cuidado com quem
Você vai desagradar
X contra y
Y contra x
X contra x
Y contra y
O que você defende
De quem você se defende
O medo do futuro
Cuidado ao sair de casa
Agradar a todos
Anular a si mesmo
Não seja você
Faça o que eu digo
O medo do medo
Do futuro do futuro
Do medo futuro
Do futuro medo
Não desagrade
Aos novos donos da situação
Suplantam os antigos
Ditando o que ser
Jogo de interesse
Sua vida está em risco
Servir a vários senhores
A César o que é de César
Um mundo desvirtuado
Sem rosto sem nome
Sem rumo sem mundo
Restará o que
Apenas o medo
Apenas o futuro
Apenas a situação
Apenas o interesse
sábado, 7 de janeiro de 2017
Nós e a lua
Se lua fosse rua
Seria toda tua
Tivesses tanta luz
Refletida de sol
Revestida de brilho
Essa tal lua
Surge cada noite
Clareia minha sorte
Dedico esses dizeres
No instante em que souberes
As minhas intenções
De ser belas estrelas
Mesmo longe iluminam
Compõem o céu
Cobrindo esse véu
Oh lua testemunhe
O vasto horizonte
Onde estamos apenas
Nós dois
Raiasse o dia
Até que raiasse o dia
Fiquei esperando por ela
Havia sonho e cabia
Uma vista tão bela
Se hoje o que vejo é sol
Diante do contemplar
Aceso está aquele farol
Ao horizonte adornar
Se ontem nada ocorria
Fugindo do instante só
De tudo o que mais existia
Renasce o diamante do pó
Termina mais um momento
Sonhando com o porvir
De todo este belo lamento
Espere o melhor a surgir
Até que raiasse o dia
Fiquei esperando por ela
Havia sonho e cabia
Uma vista tão bela
Se hoje o que vejo é sol
Diante do contemplar
Aceso está aquele farol
Ao horizonte adornar
Se ontem nada ocorria
Fugindo do instante só
De tudo o que mais existia
Renasce o diamante do pó
Termina mais um momento
Sonhando com o porvir
De todo este belo lamento
Espere o melhor a surgir
sexta-feira, 6 de janeiro de 2017
Preciosismo
Precioso sismo
Estremece em torno
Tudo dilacerado
Quando por preciosismo
Socorro não acontece
Aos abalados pelo tremor
Terra arrasada
Vidas arrancadas
Nas moradas habitadas
Desespero nas faces
Lares sem donos
Soterrados seres
Reconstrução
Emergente nas cercanias
Quer a casa voltar
Mas casa não há
Abrigo devido
Onde estará
Solução existe
Muito a fazer
Devolver dignidade
Aos desalojados
Refazer tudo
Desde que traga
Nova esperança
Por velha Cidade
Já destruída
Dias de guerra
Estes dias em que vivemos
Não se sabe mais o que diz
Muito cedo não saberemos
O que sobrará, algo que condiz
Vejo um mundo revolto
Guerras, dores, temores
Tudo parece tão solto
Que revelam tais terrores
Somos surpreendidos com notícias
Haja vista tanta má sorte
Cada povo de tristes primícias
Tudo o que se vê é morte
Ao final de um longo dia
Nossas mentes atordoadas
Algo que nos desafia
Quantas vidas despedaçadas
Estes dias em que vivemos
Não se sabe mais o que diz
Muito cedo não saberemos
O que sobrará, algo que condiz
Vejo um mundo revolto
Guerras, dores, temores
Tudo parece tão solto
Que revelam tais terrores
Somos surpreendidos com notícias
Haja vista tanta má sorte
Cada povo de tristes primícias
Tudo o que se vê é morte
Ao final de um longo dia
Nossas mentes atordoadas
Algo que nos desafia
Quantas vidas despedaçadas
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